terça-feira, 13 de abril de 2010

PORTO DE PONTA DELGADA (AÇORES): COMO SE ALCANÇA A PAZ SOCIAL?




Não vamos escrever aqui sobre o sindicalismo colaboracionista com os patrões e os governos, nem nos sindicalistas correia de transmissão desta ou daquela corrente da esquerda que suporta o sistema capitalista. Também ficará para outra altura a denúncia dos sindicalistas que o são apenas para satisfazer a sua ânsia de poder, servindo-se dos trabalhadores como moeda de troca ou carne para canhão nos confrontos que são travados sobretudo fora dos períodos eleitorais já que nestes os sindicatos ficam às moscas pois os seus ocupantes andam a colar cartazes ou a agitar bandeiras com as suas cores partidárias.
Neste texto também não vamos gastar tinta com os gestores da OPERPDL- Sociedade de Operações Portuárias de Ponta Delgada, Lda. pois estes estão a cumprir o seu papel de servos do capital. Então, vamos ao que interessa!
Como foi noticiado pela comunicação social de São Miguel, o STPGO-Sindicato dos Trabalhadores Portuários do Grupo Oriental recebia (ainda recebe?) cinco mil euros mensais da empresa mencionada para evitar qualquer conflito laboral no Porto de Ponta Delgada. Mas a trafulhice não ficava por aí, de acordo com o jornal “Correio dos Açores”, de 24 de Março de 2010, a OPERPDL “colocou a trabalhar na empresa um genro e um filho do Presidente do Sindicato”.
Mas tão ou mais grave do que o atrás relatado é que nos Açores não se ouviu uma única voz a condenar o sindicalismo de resultados do STPGO.