quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A crise no Oásis Açoriano

Na Estalagem Senhora da Rosa, salários em atraso

Mais de uma dezena de trabalhadores da Estalagem da Senhora da Rosa, em Ponta Delgada, têm os salários em atraso há vários meses e não receberam subsídios de férias.

Além disso, alguns trabalhadores encontram-se em regime de lay-off.

De acordo com alguns trabalhadores não se comprende a situação pois a empresa continua com muitos clientes.

A que é devida a apatia dos trabalhadores que nem para defenderem os seus direitos reagem?

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Partido Socialista Socorre Capitalistas


Nota prévia

O governo de Carlos César usa dinheiros públicos para socorrer capitalistas que se dizem em dificuldade e acciona o Banco Alimentar contra a Fome para fazer as suas boas acções diárias. O empresário Sandro Paim que não cumpre com as suas obrigações é o mesmo que tem disponibilidade financeira para apoiar touradas. Leiam a notícia abaixo.

Dez trabalhadores da ASTA recorrem a ajudas do Governo

Dez funcionários da ASTA Atlântida recorreram aos serviços do Instituto de Acção Social (IAS), após a suspensão do lay-off da empresa proprietária do Hotel Spa nas Furnas e do Hotel Casino, em Ponta Delgada. Segundo os dados da Secretaria Regional do Trabalho e Solidariedade Social, apenas 10 dos 42 funcionários recorreram aos apoios sociais, porque não tinham outro meio de subsistência, tendo recebido uma ajuda pontual de emergência, entre os 50 e 150 euros, até terem acesso ao subsídio de desemprego.

O Governo Regional, consoante as necessidades efectivas dos trabalhadores, apresentou ainda um complemento de apoio através do Banco Alimentar Contra a Fome. A atribuição deste subsídio transitório de cooperação familiar destina-se à aquisição de, principalmente, bens alimentares e medicamentos até os funcionários receberem o subsídio de desemprego.

O IAS garante que disponibilizou os meios técnicos e humanos de apoio aos trabalhadores da ASTA, empresa que, recorde-se, já declarou por duas vezes o lay-off. Esta redução temporária do período normal de trabalho deveu-se às dificuldades sentidas pela empresa no pagamento dos salários aos seus trabalhadores. Em Julho passado, Sandro Paim, da administração, assumiu ao Açoriano Oriental que, perante a situação de crise e enquanto não ficar concluído o processo de reestruturação da empresa, a ASTA iria avançar para a suspensão temporária dos contratos de trabalho, ficando as remunerações dos funcionários a cargo da Segurança Social.

Entretanto, o presidente do Governo também veio a público dizer que o Executivo não tem nos seus planos penalizar a ASTA Atlântida por ter rescindindo com 42 trabalhadores. Na Assembleia Legislativa Regional, Carlos César assumiu que o governo deve ajudar a empresa e não puni-la na concretização dos seus investimentos em relação ao Hotel Spa das Furnas e Hotel Casino. “Nós temos acompanhado este processo, não no sentido de punir e de romper com os seus diversos protagonistas, mas no sentido de os ajudar a ultrapassar uma fase da qual resultem benefícios para os trabalhadores e a concretização do investimento, que também julgamos de interesse público, razão pela qual apoiamos”, realçou. César valorizou o facto das pessoas, com a suspensão dos contratos de trabalho, passarem a receber os vencimentos por inteiro, através da Segurança Social.

Fonte: PAULO FAUSTINO/Luís P.Silva, Açoriano Oriental, 4 de Agosto de 2010