domingo, 20 de julho de 2008

Pedro da Silveira (1922-2003)



Pedro Laureano Mendonça da Silveira (Fajã Grande, 5 de Setembro de 1922 — Lisboa, 2003), mais conhecido por Pedro da Silveira, foi um poeta, crítico literário e investigador, com vasta colaboração dispersa em periódicos e revistas. Fez parte do conselho de redacção da revista Seara Nova (até 1974) e é autor de várias obras de poesia e de recensão literária, estreando-se com o livro A Ilha e o Mundo (1953). É autor de duas antologias de poetas açorianos, a primeira das quais com um prefácio em que autonomiza a literatura deste arquipélago em relação a todas as outras literaturas de expressão lusófona. Integrou a comissão de gestão Biblioteca Nacional de Lisboa, da qual se aposentou como director dos Serviços de Investigação e de Actividades Culturais.
(extraído de http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Laureano_Mendon%C3%A7a_da_Silveira)

“Aos dezanove anos estava em Angra do Heroísmo, estudando e participando na vida cultural da cidade, sem descurar conhecer o que havia para lá das ilhas. Em entrevista ao suplemento «Quarto Crescente» (1987), Pedro da Silveira refere a forma como pretendeu construir a sua personalidade, quer como cidadão quer como escritor. Disse: «Havia na cidade, pelo menos em certos meios, um culto muito fiel por Jaime Brasil e por Aurélio Quintanilha, ambos terceirenses e ambos anarco-sindicalistas. Para aí me inclinei e ainda agora, se alguma ideologia política é capaz de me dizer alguma coisa, essa é o socialismo acrata ou anarquismo.”
(extraído de http://triplov.org/boletimnch/boletimnch_2004/alamo_oliveira.htm)

“Paralelamente, uma formação ideológica segura, também ela nascida de modo heterodoxo, selada ainda na sua adolescência nas Flores, onde conheceu alguns exilados políticos, que, confessa ele, lhe revelaram quem era Salazar e ao que vinha. Com eles primeiro, com um grupo anarquista em Angra depois, consolidaram-se os princípios essenciais que o acompanhariam por toda a vida, como havia de confessar já no fim, ao revelar a sua inclinação política numa célebre entrevista concedida ao jornalista terceirense Joel Neto, publicada na Focus (2001).
Foi pois em Angra, no “Núcleo da Juventude Anarco-Sindicalista, impulsionado pelo regicida Alfredo Costa”, que consolidou os seus dois inimigos: Lenine e Salazar.”
(extraído de http://www.nch.pt/biblioteca-virtual/bol-nch15/n15-4.html)

sexta-feira, 11 de julho de 2008

EMMA GOLDMAN



Quem foi?

Emma Goldman (27 de Junho, 1869 – 14 de Maio, 1940) foi uma anarquista de origem lituana que ficou conhecida pelos seus textos e discursos feministas e pelos seus testemunhos acerca da Revolução Russa. Após emigrar para os Estados Unidos em 1886, é expulsa em 1919 em razão da sua intensa atividade política. Volta então para a Rússia, mas volta a abandonar o país por discordar do rumo autoritário tomado pelo governo bolchevique. Viveu em vários países, participou da guerra civil espanhola e veio a falecer no Canadá. Emma Goldman é, até hoje, a anarquista mais famosa da história dos Estados Unidos, país no qual viveu a maior parte de sua vida, mesmo se comparada com os homens anarquistas.

É dela a famosa frase: "Se não posso dançar, não é minha revolução", que define de maneira simples a idéia anarquista de liberdade. Para saber mais clique aqui.

Curiosidade

O livro de Clara Queirós é dedicado à açoriana "Maria da Luz Medeiros, que nasceu na Lomba de Santa Bárbara, São Miguel, Açores, numa família rural, pobre e de emigrantes."

Para saber mais:

http://radioladf.radiolivre.org/?q=node/214


http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752007000200007&lng=pt&nrm=iso